Preciso desesperadamente sair deste casulo que me aprisiona os desejos, e me aperta a garganta. Preciso de ar para respirar, ganhar o mundo e sentir novamente o sol a iluminar os meus sonhos.
Do outro lado da porta, olho em frente e vejo passar as mesmas pessoas de sempre, tendo ao fundo as mesmas árvores, a mesma praça e, o mesmo ar singelo como se o mundo não passasse de um relógio.
Do outro lado da porta, olho em frente e vejo passar as mesmas pessoas de sempre, tendo ao fundo as mesmas árvores, a mesma praça e, o mesmo ar singelo como se o mundo não passasse de um relógio.
Penso então comigo mesmo: “preciso sair daqui imediatamente”.
Sento-me no banco daquela mesma praça onde os pássaros já me conhecem de há muito e viajo ao som de pardais, canários e condores. As soluções que busco ansioso, não estão neste mundo. Não suporto mais esta procura inglória. Preciso sair daqui o quanto antes.
À noite, na minha cama, viajo à velocidade da luz pela galáxia visitando planetas, conhecendo seres desconhecidos, sem peso, sem volume nem pudor. Conheço astros e estrelas luminosas, mas também o mais obscuro dos umbrais. O meu coração acelera ao sabor destas experiências imensas, mas ainda desejo mais...Ambiciono sair agora, e já daqui!
Ultrapasso a Via Láctea e, então o nada apresenta-se. Aqui não há esconderijos para procurar Deus, as grandezas evaporam e nada representam. Nem a cor, nem o som, nem os átomos e moléculas, nem as palavras. Desespero e confuso não sei mais o que fazer para sair daqui.
Deus então aparece como o nascer do sol, por detrás da montanha da minha loucura e, pouco a pouco, começa a iluminar a minha mente, e devagar começo a pensar: “sair daqui e ir para onde”?
Com meu mundo iluminado, encontro Deus no meu universo, dentro da minha galáxia, aqui mesmo no meu mundo. Ele canta para mim todos os dias naquelas mesmas árvores da praça. Passa em frente a minha casa e, ao olhar-me do outro lado da porta, cumprimenta-me sorridente.
À noite, dentro daquele casulo de seda, deitado no aconchego de mim mesmo, compreendo como um flash, que não devo sair daqui, pois o que procuro e busco, sempre esteve em mim, compreendo também e definitivamente que, quando tiver que sair daqui, não estarei sozinho para iniciar esta jornada.
Sento-me no banco daquela mesma praça onde os pássaros já me conhecem de há muito e viajo ao som de pardais, canários e condores. As soluções que busco ansioso, não estão neste mundo. Não suporto mais esta procura inglória. Preciso sair daqui o quanto antes.
À noite, na minha cama, viajo à velocidade da luz pela galáxia visitando planetas, conhecendo seres desconhecidos, sem peso, sem volume nem pudor. Conheço astros e estrelas luminosas, mas também o mais obscuro dos umbrais. O meu coração acelera ao sabor destas experiências imensas, mas ainda desejo mais...Ambiciono sair agora, e já daqui!
Ultrapasso a Via Láctea e, então o nada apresenta-se. Aqui não há esconderijos para procurar Deus, as grandezas evaporam e nada representam. Nem a cor, nem o som, nem os átomos e moléculas, nem as palavras. Desespero e confuso não sei mais o que fazer para sair daqui.
Deus então aparece como o nascer do sol, por detrás da montanha da minha loucura e, pouco a pouco, começa a iluminar a minha mente, e devagar começo a pensar: “sair daqui e ir para onde”?
Com meu mundo iluminado, encontro Deus no meu universo, dentro da minha galáxia, aqui mesmo no meu mundo. Ele canta para mim todos os dias naquelas mesmas árvores da praça. Passa em frente a minha casa e, ao olhar-me do outro lado da porta, cumprimenta-me sorridente.
À noite, dentro daquele casulo de seda, deitado no aconchego de mim mesmo, compreendo como um flash, que não devo sair daqui, pois o que procuro e busco, sempre esteve em mim, compreendo também e definitivamente que, quando tiver que sair daqui, não estarei sozinho para iniciar esta jornada.
N.C

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